sábado, 19 de março de 2011


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Hoje eu estou feliz, leve, vendo a vida de uma outra forma. Acho que isso é o mais perto que dá para chegar da palavra realização. Pela janela, uma cidade linda, um céu azul, algumas nuvens claras e outras mais pertinho do horizonte bem escuras, em tons de rosa, bem como eu gosto. Daqui a pouco, meu momento preferido: o entardecer. Adoro aquele momento em que o sol vai saindo de fininho e, antes de ir, ilumina pontos específicos: um prédio, um carro, um lugar. Sabe quando o sol vai se escondendo e deixa o céu completamente colorido? Pra mim, essa visão é mais bonita do que vitrine de joalheria. E olha que eu adoro jóias. Não, não pense que é sempre bom, não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa constantemente. Eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e enganações e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma série de e's que não consigo ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não saber ajustá-los nem pra mim. Mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação. Estranha ação. É isso aí, sou cheia de estranhas ações. Uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz.

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